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Distúrbio do processamento auditivo: entenda o que é

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Distúrbio do processamento auditivo: entenda o que é

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7 min.

audição & deficiência auditiva

Publicado em 14 de dezembro de 2021

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Desordens ligadas à audição não são assim tão raras, podendo afetar crianças e/ou adultos. Quem não consegue compreender bem o que é falado, muitas vezes, prefere se isolar, pois não é capaz de se envolver realmente nas conversas. Assim, a dificuldade para ouvir acaba por comprometer também o convívio com amigos e familiares.

Se você notou isso em alguém, pode ser sinal de distúrbio do processamento auditivo. E para ajudar você a entender mais sobre o assunto e identificar se algo não vai bem, reunimos, neste post, algumas dicas que permitirão que você saiba quando é a hora de procurar um profissional. Continue lendo e entenda melhor!

O que é o processamento auditivo?

Em poucas palavras, o processamento auditivo (PA) é uma sequência de fatores que permitem à pessoa fazer a análise, a associação e a interpretação dos estímulos sonoros para que possa identificá-los e compreendê-los.

Quando algo impede que o som seja reconhecido, localizado e compreendido pelo cérebro, ocorre o chamado distúrbio do processamento auditivo central (DPAC), também denominado transtorno do processamento auditivo ou disfunção auditiva central.

Você tem percebido alguma alteração em relação à sua capacidade auditiva? Alguém próximo a você demonstra não estar ouvindo bem? É preciso estar atento, uma vez que os indícios do problema não são facilmente identificados, e a perda auditiva é gradual.

O que causa o distúrbio do processamento auditivo central?

O distúrbio do processamento auditivo central pode ser ocasionado por diversos motivos. Dentre os principais estão as alterações neurológicas nas áreas relacionadas à distinção e ao processamento da audição, como algumas partes do cérebro e o sistema nervoso central, AVC, tumores e idade avançada.

Além disso, problemas durante a gestação ou no momento do parto, prematuridade, perda auditiva condutiva causada por otosclerose ou por otites repetitivas, disfunções do aparelho auditivo, mesmo quando tratadas ou o processo de reabilitação é demorado, e o próprio envelhecimento natural do cérebro podem levar a esse distúrbio.

Quais são os principais sintomas?

Identificar o distúrbio do processamento auditivo precocemente pode ser bem complicado. Como a perda é gradual, as famílias só conseguem perceber que há algo de errado quando os sintomas já estão muito avançados.

Nas crianças e nos adolescentes, ele é facilmente confundido com déficit de atenção e dislexia. Isso acontece porque o quadro se mostra bem semelhante. Como a criança não consegue processar adequadamente as informações, acaba indo mal na escola, ficando desatenta e apresentando problemas na escrita, por exemplo.

Continue a leitura e veja alguns dos sintomas mais comuns desse distúrbio:

  • dificuldade para compreender aquilo que é falado em ambientes nos quais há barulho;
  • dificuldade para perceber de onde vem o som;
  • dificuldade para ler, escrever e interpretar;
  • troca de letras (tanto na fala quanto na escrita);
  • demora para compreender o que foi dito;
  • pouca concentração;
  • afetação das vias de audição;
  • dificuldade para entender piadas e frases de duplo sentido;
  • dificuldade para reter informações.

Esses sintomas relacionados ao distúrbio do processamento auditivo central podem aparecer em pessoas de todas as idades. No entanto, ficam mais evidentes nas crianças, em especial durante e após o processo de alfabetização. Por esse motivo, os exames indicados para se detectar o problema devem ser feitos por volta dos 7 ou 8 anos. A avaliação deve ser realizada por um fonoaudiólogo.

É válido ressaltar que o distúrbio do processamento auditivo central não está diretamente relacionado a problemas de audição. Assim, a pessoa pode apresentar o transtorno, mesmo que sua audição seja normal.

Como é feita a avaliação?

Se você notou que algo não vai bem com seu filho ou familiar, está na hora de procurar um profissional especializado. Pode ser um médico otorrino ou um fonoaudiólogo para ajudar a identificar adequadamente o problema.

A avaliação é feita de acordo com a faixa etária e as condições clínicas de cada paciente. Consiste basicamente na realização de testes específicos, responsáveis por aferir a capacidade auditiva do indivíduo em testes diversos.

Ela pode ser realizada em duas ou mais sessões, em áreas de isolamento acústico com equipamentos que ajudarão a concluir se o paciente tem alguma dificuldade para ouvir ou se o problema está no processamento auditivo.

O primeiro passo é a audiometria. Esse é o exame que detecta qualquer perda auditiva. Se o indivíduo apontar plena capacidade de audição, serão realizados os demais testes. Eles simulam situações que demandem concentração e habilidades de escuta, como diante de ruídos, por exemplo. Tudo com a finalidade de diagnosticar eventuais disfunções.

Após a realização dos exames, o fonoaudiólogo indicado conseguirá fazer a análise desses dados e, então, escreverá um relatório e informará o paciente (ou seu responsável) sobre os resultados e suas implicações. O relatório poderá ser encaminhado para o profissional que de fato tratará o problema e servirá como base para estabelecer o protocolo de ação.

Qual é o tratamento indicado?

Caso o distúrbio do processamento auditivo central seja constatado, o fonoaudiólogo fará o treinamento da audição. Isso pode ser feito usando ou não equipamentos específicos para monitorar os estímulos sonoros, como computadores e cabines acústicas com audiômetro, por exemplo.

São usados, ainda, exercícios acústicos que ativarão e/ou mudarão o sistema auditivo. Ainda que haja um dano neurológico permanente, é possível ativar as áreas responsáveis ou relacionadas, e ainda habilitar o cérebro e o paciente para usar outros recursos que permitam que ele alcance uma qualidade melhor de processamento auditivo.

Dependendo do caso, pode ser necessário ainda realizar um acompanhamento médico em paralelo, especialmente no caso de pacientes com sequela de AVC ou alguma doença degenerativa.

Os aparelhos auditivos também podem ser recomendados caso possam complementar o tratamento, ampliando a capacidade de ouvir do paciente. Ou no caso de ocorrer perda de audição relacionada ao transtorno, entre outros eventos.

O distúrbio do processamento auditivo é um problema grave, que tem muitas implicações na vida das pessoas. No caso das crianças, prejudica sua formação acadêmica, o convívio social e a autoestima. Felizmente, quando é diagnosticado precocemente e o tratamento adequado é iniciado logo em seguida, é possível reduzir muito os efeitos disso na vida do paciente. Assim, é muito importante ficar sempre atento e procurar um profissional assim que notar alguns dos sintomas listados.

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Autor
AudioNova


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