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Surdos no Brasil: confira os principais números sobre o tema

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Surdos no Brasil: confira os principais números sobre o tema

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5 Min.

compreendendo a perda auditiva

Publicado em 26 de março de 2020

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Quando traduzimos a surdez em números, vemos que ela é mais comum do que parece. A condição acomete inúmeras pessoas em todo o mundo — mais especificamente 360 milhões, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). E, até 2050, a expectativa é de que esse número cresça para 900 milhões.

No Brasil, são cerca de 10 milhões de surdos, o que equivale a 5% da população. Porém, a classificação de surdez é dada segundo uma série de quesitos determinados, como o grau de dificuldade para ouvir, de escolaridade etc (entenda abaixo).

Quer aprender mais sobre o assunto? Então, continue conosco! Separamos os principais pontos a respeito da surdez no Brasil e no mundo. Além disso, falamos sobre as previsões para os próximos anos e explicamos o que fazer para evitar a perda auditiva. Boa leitura!

A surdez em números

O Censo 2010, último realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), especulou que existem cerca de 10 milhões de surdos em território nacional. Para chegar a esse número, foi realizada uma pesquisa que agrupou os seguintes elementos:

  • Pessoas que se declaravam deficientes auditivas;
  • Medição do grau de dificuldade para ouvir;
  • Nível de alfabetização;
  • Registro de frequência em escola ou creche.

Após retirar as amostras dos dados brutos, chegou-se ao número relatado acima. Porém, essa estatística ignora uma série de fatores, como as pessoas que têm a doença, mas não se declaram surdos, aquelas que se comunicam pela Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e as que necessitam dos serviços do SUS, entre outras. Com isso, é possível concluir que, na realidade, há muito mais que 10 milhões de surdos brasileiros.

As formas de cuidado e prevenção

A perda da audição afeta o indivíduo de diversas formasA solidão, a dificuldade de aprendizado e as habilidades comunicativas restritas são as principais. Pesando ainda mais sobre isso, está o fato de que poucas políticas públicas melhoram a acessibilidade para quem tem a doença, sendo esse um dos principais agravantes do problema.

A boa notícia é que, de acordo com estudos da OMS, metade dos casos de surdez podem ser prevenidos. Em crianças, então, a possibilidade de prevenção sobe para 60%.

Quer saber quais as principais formas de evitar a perda auditiva completa ou parcial? Confira a seguir!

Evitando sons altos

O som muito alto pode causar prejuízos irreversíveis, por destruir as células auditivas. Os fones de ouvido, por exemplo, são o mais vilão da saúde auditiva na atualidade, já que a proximidade com o som agrava o problema, pois atinge diretamente o tímpano.

Realizando o teste da orelhinha em recém-nascidos

Esse exame é fundamental para diagnosticar a surdez congênita nos primeiros dias de vida e, com isso, ajuda a acelerar o tratamento e a preveni-lo — ou, ainda, garantir o bem-estar da criança.

Tomando as vacinas recomendadas

Certas doenças, como a rubéola e a meningite, têm como consequência a surdez, que pode ocorrer de forma parcial ou total. Vacinas como a Tríplice-viral são essenciais para preservar a saúde de adultos e crianças.

Fazendo exames auditivos periódicos

É recomendado procurar um médico para realizar exames preventivos, de modo a diagnosticar a doença o mais rápido possível e realizar o tratamento, antes que o dano seja maior.

Além dos cuidados individuais, cabe salientar a importância das ações públicas. É preciso que o governo invista mais em campanhas para alertar a população — como o Dia Internacional do Cuidado Auditivo, celebrado a cada 3 de março — e em políticas que garantam à população o acesso a medidas de cuidado de prevenção.

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Autor
AudioNova


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