Volume e decibéis
Volume e decibéis
10 min.
Publicado em 18 de julho de 2019
Quão realmente alto é um aspirador de pó ou o ruído da rua? Como medimos exatamente o volume e quando é que os ruídos se tornam nocivos ao ouvido humano? Aqui você encontra as informações mais importantes.
Visão geral:
- Como medimos o volume?
- O que vem a ser a escala decibel?
- Quão alto é o impacto sonoro no ouvido?
- Quem está em risco?
- Nossas sugestões para a proteção auditiva
Como medimos o volume?
A medida do volume é o nível de pressão sonora. A medida decibel.
Todos os sons que percebemos são apenas oscilações na pressão do ar que alcançam nosso tímpano. Apenas quando são transmitidos ao nosso cérebro são transformados em informação. Dependendo da intensidade com que as vibrações, ou seja, o som atinge o tímpano, ouvimo-lo alto ou baixo. Quanto mais intensidade tem um som, mais alto ele nos parece. Para que o volume também possa ser medido, usamos a unidade decibel, abreviada como dB.
O volume mais suave percebido, ou seja, o som mais baixo que uma pessoa pode ouvir, é de 0 decibel. Volumes de cerca de 50 dB nos são agradáveis, enquanto que o limiar de desconforto inicia em torno dos 100 dB e o da dor, a aproximadamente 120 dB. É importante que 100 dB não sejam duas vezes mais alto que 50 dB. Embora a percepção do volume seja sempre subjetiva e também dependa da própria capacidade auditiva, basicamente se diz que um aumento de 10 dB corresponde a uma percepção de duplicação do volume aparente. Assim, um volume de 60 dB seria percebido como duas vezes mais alto que 50 dB.
Em ambientes ruidosos, recomenda-se, portanto, proteger a audição para minimizar o fator ruído como causa da perda auditiva. Por meio de diferentes produtos para proteção auditiva como, por exemplo, protetores auriculares para os amantes da música, apenas as frequências perturbadoras e nocivas são filtradas.
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O que vem a ser a escala decibel?
Desse modo, os valores em decibéis são lineares apenas à primeira vista, ou seja, um som de 120 dB parece duas vezes mais alto que um de 60 dB. Esse não é todavia o caso, pois a escala decibel é estruturada logaritmicamente. Com base nos valores medidos, significa que uma serra circular não apenas soa duas vezes mais alto que uma conversa normal, mas a pressão sonora relativa é até cerca de mil vezes maior.
Concomitantemente à escala dB(A) para medição de ruído, há também a escala dB(HL), que os otorrinolaringologistas e profissionais de saúde auditiva utilizam para determinar a deficiência auditiva.
O farfalhar de folhas ao vento, um mosquito ou computadores modernos só podem chegar a 10 dB. Sussurros giram em torno de 30 dB, enquanto que uma conversa normal já alcança aproximadamente 60 dB. Um bebê gritando alto pode, como uma motocicleta, atingir 80 dB. Quem gosta de ir a discotecas está exposto ao mesmo nível de ruído (até 110 dB) gerado por um martelo pneumático ou uma serra circular. O ruído de um avião a jato é de cerca de 130 dB – o limiar de dor do sistema auditivo. Extremamente intensos e prejudiciais são bofetadas ou fogos de artifício na proximidade imediata do ouvido: alcançam valores de até 180 dB. É claro que a distância entre a fonte sonora e o ouvido também influencia a intensidade com que percebemos o som, ou seja, o quão incômodo nos parece o barulho.
Exposição do ouvido ao ruído
Todo mundo já tapou instintivamente os ouvidos – seja por causa de uma sirene ou de fogos de artifício. Este mecanismo de proteção faz muito sentido, porque mesmo a menor poluição sonora pode prejudicar sua audição a longo prazo e, além disso, afetar todo o seu corpo:
- A partir de 40 dB: possíveis distúrbios de aprendizagem e de concentração
- A partir de 60 dB: possibilidade de danos auditivos após exposição prolongada
- A partir de 65 dB: aumento de 20% no risco de doença cardiovascular em caso de exposição prolongada
- A partir de 85 dB: faixa nociva, especialmente em locais de trabalho ruidosos
- A partir de 120 dB: Possibilidade de danos auditivos mesmo após uma curta exposição
- A partir de 60 dB: possibilidade de danos auditivos após exposição prolongada
Quem está em risco?
Em particular as pessoas expostas a determinados níveis de ruído diariamente devido à sua profissão correm o risco de, mais cedo ou mais tarde, sofrer de problemas auditivos. O ruído contínuo de furadeiras, motosserras, aviões ou mesmo música faz parte de muitas profissões. Também trabalhadores florestais, construtores de estradas e os trabalhadores na construção e nas fábricas correm tanto risco quanto os músicos profissionais no fosso da orquestra ou os DJs que tocam regularmente em discotecas.